SETA é uma criação de Felícia de Castro e Mariana Rotili originada do encontro com a música Joana Dark de Ava Rocha no fervor do março das mulheres e de Marielle. Cíclica, é uma ação enérgica movida por amor. É também uma ação lúdico-erótica que autoriza o prazer como poder e expressão da natureza divina e afirmação da vida frente à pulsão de morte que nos assola e a este país.
SETA
VÍDEO-PERFORMANCE-RITUAL
Direção: Felícia de Castro e Mariana Rotili
Performer: Felícia de Castro
Música: Joana Dark – Ava Rocha / Vitor Hugo / Gabriela Carneiro da Cunha • Álbum ‘TRANÇA’ de Ava Rocha (2018)
Fotografia: Felícia de Castro, Mariana Rotili e Elisa Tandeta
Assistente de fotografia: Larissa Carneiro
Montagem e Finalização: Mariana Rotili
BIO
FELÍCIA DE CASTRO é Artista. Mulher. Negra. Mãe.
Ativista e facilitadora de processos de Revolução. Acredita que o pessoal é político e que cada pessoa é uma obra de arte. Palhaça feminista. Influenciada pela arte-ritual, pela dança butoh, e pelas culturas brasileiras e originárias.
Amante do cinema e do trabalho com imagens.
Mestra em artes cênicas pela Universidade Federal da Bahia.
Investiga o grotesco, o tragicômico, o riso, a sexualidade, e a palhaçaria sagrada.
Criadora da Vivência O Riso Que Habita O Ventre da Terra e da pesquisa da Ancestralidade da Mulher Cômica. Escreveu e atua nos espetáculos solos “Rosário” e “Tudo Que Você Precisa É Amor”. Há mais de vinte anos move um trabalho como performer e criadora que tem sido reconhecido como despertador de caminhos, de reconexões e curas, e disparadores de processos de criação.
MARIANA ROTILI
Atriz, cantora, pesquisadora, diretora e artista visual. Bacharel e licenciada em História pela UDESC. Mestra em Artes da Cena pela Unicamp com pesquisa vinculada ao LUME – Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais. Integra o Coletivo MÓ, um ramo de continuidade às pesquisas do LUME Teatro que investiga as potências expressivas e energéticas dos corpos e suas interações com o mundo natural e que é orientado por Naomi Silman, atriz do grupo LUME. É parte do ASA – Ateliê Sul de Atuação – , uma instância de aprendizagem e criação cênica movida pelo interesse nas artes do corpo e estudos da presença, orientado por Tânia Farias, atriz da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz. É uma das criadoras do projeto A Transmissão da Flor, que realiza a criação contínua de encontros entre mestras e mestres das artes da cena contemporânea com artistas em formação através de chamadas públicas e gratuitas. Atua também no cinema nas áreas de direção, roteiro, fotografia e montagem. Seu trabalho visiona ativar múltiplas camadas de partilha sensível e o reencantamento da vida.
Felícia de Castro e Mariana Rotili
Vídeo