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Formado pelos irmãos Guga (voz e guitarra) e Marcelo Barbosa (voz, baixo e programações) e nascido em Salvador, em 2014, o VITROLAB faz um som eletrônico e contemporâneo, mesclando beats, sintetizadores e guitarra elétrica com ritmos tradicionais. Faz parte da nova safra de artistas que em revolucionando a cena e produzindo música dançante e pensante, com letras provocativas e poéticas.

A sonoridade eletrônica se desenvolveu a partir da fusão de ritmos afro-baianos (pagode e ijexá) e latinos, como ragga e dance hall. Esse processo é fruto de diversas experimentações nos campos rítmicos surgidos e tocados na Bahia e suas inúmeras possibilidades estéticas e de diálogo com a música internacional, sobretudo a oriunda da diáspora africana.

Desde seu surgimento, o VITROLAB apresentou um forte trabalho autoral – sempre com um discurso contundente – tendo lançado singles desde 2018, um dos quais (MEGALODON) sagrou-se vencedor do XVI Festival de Música da Rádio Educadora FM, maior festival de música da Bahia, na categoria voto popular.

Na noite da premiação os irmãos conheceram Caetano Veloso e apresentaram uma versão da atemporal ODARA ao ídolo (releitura essa que já era sucesso nos shows ao vivo). Pouco tempo depois receberam a autorização da Warner Chappell (representante da obra) para regravarem a canção. Em 2019 lançaram a releitura, que viralizou nas redes sociais (+ 150k plays nas plataformas digitais).

No início de 2020 lançaram um videoclipe épico do single OURO POUCO, reunindo mais de 30 artistas locais nas filmagens, incluindo o saudoso maestro Letieres Leite, fã declarado do VITROLAB.

No início de 2022 o duo lançou seu primeiro álbum – MAIS HUMANO –, Integralmente composto, arranjado e produzido pelos irmãos, com co-produção e finalização do renomado produtor André T (Estúdio T).

Além de críticas sociais – inafastáveis do momento em que se vive – o trabalho traz uma mensagem de esperança e luz – solar, inclusive – para a construção de um futuro em que a essência natural da existência se interligue com a essência do ser humano. Em um período de hiperconectividade digital, o disco convida à (re)conexão com os elementos primários e fundantes da vida – elementos da natureza.

Sem perder o tom provocativo, o disco também aborda temas caros e imperativos dos tempos atuais, como o combate a todo tipo de discriminação e preconceito, a proteção da mulher e do meio ambiente, a defesa das liberdades individuais e o combate ao extremismo odioso que se dissemina, sobretudo, por meio das mídias digitais.

Em 2023, a banda apresenta seu primeiro trabalho ao vivo – “VITROLAB NO PELOURINHO” – gravado no Largo Tereza Batista, coração do Centro Histórico de Salvador. O disco é reflexo dos quase 10 anos de carreira da banda e vem repleto de hits cantados em uníssono pelo público, como “ODARA”, “CABEÇA”, “OURO POUCO” e “SOTEROPOLITANA”, além das inéditas “CORAÇÕES FOLIÕES” e “RABO DE ARRAIA”.

O álbum é diferente de tudo o que foi lançado até agora pelo VITROLAB, uma vez que capta a energia emanada do palco – beats, guitarras, loops percussivos – mixada com o calor humano do público presente, que canta e, sobretudo, dança a cada música executada. Todos os singles do disco foram lançados em conjunto com um videoclipe, fazendo com que a experiência que o público vivenciou no dia da gravação fosse registrada.

A banda tem no currículo passagem pelos principais palcos da Bahia (Festival de Verão, Carnaval de Salvador – desde 2014, Festival de Igatu, Flow Festival, Festival da Cidade, Festival Primavera, etc.) e fora do Estado já se apresentou nos Festivais COMA (Brasília), Formemus (Vitória), FIMS (Curitiba), TUM (Florianópolis), além de shows em São Paulo (Mundo Pensante) e Rio de Janeiro. Em 2024 realizou sua primeira turnê no Nordeste do Brasil, passando por Aracaju, Recife e Natal (Festival Do Sol) e já tem agendada uma turnê na Europa em julho de 2024, com shows confirmados no Festival MiMO (Portugal), Casa da Música (Portugal) e Festival Favela Cult (Espanha).