Patche Di Rima

Com mais de 20 anos de carreira e três álbuns gravados; “Genial Amor” (2005), “Rendez-vous de Siko” (2011 – Disco de Ouro) e “Maratona de Amor” (2019) e muitas participações em várias coletâneas em todas as partes do mundo, é considerado por muitos como o maior cantor da atualidade na Guiné Bissau.

Patche iniciou a sua carreira no ano 2000 em Bissau. Começou por se aventurar no Rap com relativo sucesso, mas tinha fome de fazer mais e melhor. Passou pelas bandas Solo Crioulo e Mantambeza, onde ganhou experiência e estrada, até se decidir pela carreira a solo.

A música de Patche cruza ritmos tradicionais da Guiné-Bissau, como o gumbé, tina ou singa, com o afro beat, zouk e kizomba. Um estilo próprio e original a que chamou “Sikó”. Nos seus temas usa dialetos tradicionais Guineenses, como o crioulo, o pepel, o manjaco, o fula, o mandinga e o sussu, fazendo dele uma das maiores referências musicais atualmente no país.

“É com um enorme orgulho e sentido de missão que componho e canto músicas tipicamente africanas, uma vez que sinto que tenho uma enorme responsabilidade enquanto artista: promover a música africana pelo mundo; mostrar que África é bem mais do que se diz e do que escreve; evidenciar que há um continente riquíssimo em termos culturais por explorar”. Afirma Patche.

Patche Di Rima é também um dos Embaixadores Culturais do turismo da Guiné-Bissau, e em 2018 o músico compôs o tema “Paz pra Guiné-Bissau” apresentado na sede da ONU a propósito do Dia Internacional da Paz. São inúmeras as causas e ações das quais é embaixador. Patche dedica-se, em suma, ao desenvolvimento sustentável da Guiné-Bissau e à defesa dos Direitos Humanos (em particular das mulheres e das crianças), lutando por uma cidadania ativa e eficaz, extermínio da exclusão social, do racismo, injustiça, e da violência. Faz da música um instrumento para divulgar a cultura e a paz.

Espalha a mensagem de “uma Guiné-Bissau diferente, uma Guiné-Bissau viável, de futuro e de esperança”.